terça-feira, 13 de março de 2012

HATCHEPSUT: UMA MULHER FARAÓ

Texto referente às aulas de História Antiga Oriental. 


Por Geison Lopes
Graduando em Direito e professor de História
Hatchepsut, faraó que sozinha constituía um casal régio, tendo a responsabilidade de ser – ao mesmo tempo – “homem e mulher” (23). Uma mulher muito bonita, o cargo que esta exerceu não ocultava toda sua beleza (24). Esta mulher faraó foi uma das principais faraós do antigo Egito. Era muito temida, governava com toda força e poder, Inini dizia:
“Hatchepsut ocupou-se dos assuntos do Egito segundo seus próprios planos. O país curvou a cabeça diante dela, a perfeita expressão divina de Deus. Era o cabo que serve para inçar o norte, o poder onde amarra o sul, era o cabo perfeito do leme, a soberana que da as ordens, aquela cujos planos excelentes pacificam as duas terras quando fala”.(jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p.75).
Reconhecemos um faraó através de suas construções, seus palácios, seus túmulos e templos. Com Hatchepsut, não seria diferente. Essa mulher foi responsável por varias obras no Egito antigo, sendo conhecida até como “mestre de obras” por Christian jacq.
Reconstruiu o templo de uma deusa-leoa, no médio Egito, e construiu o glorioso templo de Dier al-Bahari, famoso por sua grandiosidade (25) e lugar sagrado, onde pessoas de vários lugares – depois da morte de Hatchepsut - vinham em busca de cura, para os seus males.
O deus Amon-re (26), segundo crhistian jacq, é responsável pelo renascimento da rainha – faraó Hatchepsut. É ele quem vai gerar o novo faraó do Egito
Hatchepsut, mulher linda e poderosa, aparece no templo de Dier Al-Bahari, despida e dançando perante Amon-ré, com os órgãos sexuais à mostra (27). Para nossa sociedade parece algo imoral, mas não para os egípcios. O erotismo fazia parte do cotidiano do casal egípcio. Ainda em Dier al- Bahari, foram encontrados grafitos de uma mulher que aparece em pé,e um homem por detrás, cena que hoje seria muito criticada, para John Romer, trata-se de Hatchepsut e seu amante Senenmut (28).  Percebemos que tanto o homem como os deuses do antigo Egito, estava ligados ao prazer e ao erotismo como afirma, Luiz Manuel de Araujo.
 Hatchepsut não foi a primeira nem a única mulher faraó, outras mulheres conseguiram chegar ao topo da hierarquia do Egito, também como faraó.  Mas, a grandiosidade de Hatchepsut é incomparável.
A historia da mulher egípcia, é marcada de orgulho, de uma sociedade tão antiga, mas que ,que tinha um pensamento quase que livre do preconceito, uma sociedade livre, onde o direito da mulher iguala-se ao do homem, onde a mulher é respeitada e venerada.







(23) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p84).
(24) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p76).
(25) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p89,90,91).
(26) sincretismo do deus Amon e do deus ré.(Manuel de Araujo, Luiz. Estudos sobre erotismo no antigo Egito.Lisboa. colibri 1995. p.20,34,35).

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